Mercado B2B: dados, tendências e boas doses de criatividade
Contrariando todos os achismos, Meta Ads lidera taxa de conversão no B2B.
O Panorama de Geração de Leads 2025 já está no ar e ele traz uma série de dados e insights valiosos tanto para o mercado B2C quanto para o B2B. Mas o foco desta edição será no segundo.
O que o relatório analisou?
Foram analisadas 1.311 empresas com foco B2B (business to business), ou seja, que oferecem produtos ou serviços para outras empresas. Isso normalmente envolve tickets médios mais altos e ciclos de vendas mais longos.
A conversão foi definida como qualquer ação relevante feita por um usuário, como solicitar um orçamento ou preencher um formulário no site.
Os principais dados do B2B
O Meta Ads apresenta a maior taxa de conversão mediana: 4,11%
O Google Ads vem em segundo lugar, com 3%
Mesmo sendo uma rede profissional, LinkedIn Ads aparece com apenas 2,23%
No geral, a taxa de conversão B2B é de 2,50%, abaixo da média geral (2,98%). O B2C lidera com 3,28%.
Essa diferença mostra como os funis B2B exigem mais interações, tempo e construção de relacionamento — enquanto no B2C as decisões são mais rápidas e diretas.
Outro ponto crítico: 45% das empresas ainda não integram seus canais de geração de leads a CRMs ou ferramentas de automação. Isso afeta a eficiência da conversão e o acompanhamento de oportunidades.
Canais pagos x orgânicos
Mesmo sendo a principal origem de acessos, o orgânico representa apenas 13,41% dos leads gerados. Já o Google Ads mostra força: com 26,79% dos acessos, gera 32,12% dos leads.
O Meta Ads também se destaca: gera 18,49% dos leads, com apenas 6,12% dos acessos — ou seja, alto desempenho com tráfego qualificado.
Enquanto isso, os canais orgânicos (1,98%) e diretos (1,77%) ficam abaixo da média geral de conversão, mostrando que o B2B ainda depende fortemente de mídia paga para gerar resultados expressivos.
No fim das contas, quem decide são pessoas — com emoções, medos, senso de humor e tempo limitado. E, deixo aqui a provocação: como chamar a atenção deste público e criar conexões reais entre negócios?
O poder da influência (e do bom humor)
Nos Estados Unidos, 87% das empresas B2B já investem em influenciadores — e 53% pretendem aumentar esse investimento.
As estratégias que mais geram resultado hoje são:
Posts em mídias sociais (56%)
Eventos presenciais (39%)
Além disso, estamos vendo um movimento claro de marcas B2B deixando de lado a comunicação "quadrada". Cases como da Wellhub, Asaas e Salesforce mostram como o bom humor e o inusitado podem construir marca e gerar identificação real.
A Bits to Brand fez um carrossel ótimo mostrando essa tendência — vale conferir!
Em resumo: se antes a comunicação genérica já não funcionava, agora ficará ainda mais difícil. Os dados do Panorama deixam claro: Construção de marca, conteúdo estratégico e conexão com pessoas são peças-chave para atuar no mercado B2B.
💡Achadinhos
[1] Tendências para marcas em 2025, com Cris Naumovs: A consultora de criatividade e CEO da Unah, Cristina Naumovs, fala sobre o fortalecimento de comunidades e a coragem para investir em criatividade. P.s: Acho que não existe um podcast com a Cris que eu ainda não tenha escutado. 100% fã.
[2] Vamos meditar? Calma, podia ser pior — eu podia tá te chamando pra fazer uma trilha. Mas falando sério, meditar tem sido uma delícia e tá fazendo muita diferença na forma como lido com o dia a dia. E o app Headspace tem me ajudado a manter esse hábito, com meditações de todos os tipos e cursos super bacanas. Tô adorando e espero que funcione pra você também!
🚿Cantando no chuveiro
O Mackenzy Mackay não tem saído dos meus ouvidos este ano. Um pop inglês delicioso de ouvir — e ver ele cantando e tocando nos vídeos é ainda mais encantador!
Se você gostou desta segunda edição e quer trocar ideias, é só me escrever e me seguir no Instagram: @darellampert :)

